Crise de Identidade

Crise de identidade sintetiza o bom, o mau e o feio. O bom é Brad Meltzer que traz para os quadrinhos de super-heróis da DC uma história que abala as estruturas em suas mais profundas raízes. O mau é aquilo que Meltzer compilou no coração dessa história, e não é algo cósmico, que destrói realidades paralelas, nem que quer conquistar universos inteiros, é muito mais aterrador pois vem d... bom, melhor não falar muito. Já o feio fica por conta da arte de Rags Morales, que deve estar entre os 10 piores desenhistas de todos os tempos. A única coisa que faz com que sigamos lendo Crise de Identidade é a mão firme de Meltzer no texto, que traz novas revelações no passado de super-heróis que pensávamos conhecer. Como diz o Arqueiro verde, naqueles tempos as coisas pareciam mais simples. Mas, talvez a ingenuidade das aventuras dos super-heróis lutando contra aqueles super-vilões, escondesse algo mais. O ponto de partida para que as coisas comecem a desmoronar é o assassinato brutal de Sue Dibny, esposa do Homem-Elástico, dentro da fortaleza da Liga da Justiça. A partir daí, fragmentos de um passado que deveria ficar enterrado são trazidos á tona para tentar desvendar quem a matou. Porém, além de os heróis não estarem tendo sucesso em descobrir quem é o assassino, outras mortes começam a ocorrer, e parece que são as pessoas próximas aos super-heróis os únicos alvos. Quem se beneficia de algo assim, é o que o Homem-Morcego se pergunta. O maior detetive de todos os tempos quer descobrir o assassino mas, talvez ele não possa. Quem sabe a verdade? Quem pode sabê-la? Quem QUER sabê-la?

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